FRUTICULTURA

FRUTICULTURA

Um Grande Negócio na Fruticultura Irrigada Um lugar para plantar e para colher.

 O sucesso da fruticultura irrigada no Rio Grande do Norte pode ser saboreado em muitas mesas do mundo. As condições naturais privilegiadas e as ações do Governo transformaram o Estado num dos grandes produtores nacionais. A política de benefícios fiscais garante facilidades para os investidores. O programa de defesa sanitária evita a proliferação de pragas e doenças. A mão de obra é  barata e qualificada. Mamão, melão, banana, melancia, manga, abacaxi e castanha de caju têm mercados garantidos no Brasil e no Exterior.

 As condições de umidade e insolação – mais de 300 dias de sol por ano – são perfeitas para o cultivo de frutas. De acordo com os dados obtidos por pesquisas do CIN-FIERN, o Rio Grande do Norte é um mercado promissor na exportação de frutas irrigadas. Atualmente, a produção de frutas frescas para o mercado externo no semi-árido potiguar é uma das atividades mais dinâmicas do Estado e merece realce dentro da expansão do agronegócio brasileiro. Somente as exportações de melão, o principal item da pauta exportadora potiguar, totalizaram 92,5 mil toneladas comercializadas em 2008, o que significou a injeção de quase 65 milhões de dólares na economia local.

 O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de frutas tropicais irrigadas do Brasil e o principal produtor e exportador de melão, possuindo uma área com potencial irrigável de 1,2 milhões de hectares, dos quais 90% encontram-se no Pólo Assu-Mossoró. O Rio Grande do Norte ainda oferece, por parte do Governo do Estado, uma política séria para garantir o escoamento ágil e seguro de toda essa produção. Em todo o Estado, 1.500 km de estradas foram construídos e recuperados, nos últimos 4 anos; outros  500 km já estão com implantação programada até 2010 e 500 km já existentes serão reconstruídos.

 O Vale do Assu, a região de Mossoró e a Chapada do Apodi possuem grandes extensões de terras férteis, além de muita água no subsolo e em reservatórios como as barragens de Assu e Santa Cruz. Só a Barragem de Santa Cruz, considerado um dos maiores reservatórios do Rio Grande do Norte, tem capacidade para 600 milhões de metros cúbicos de água.

Além disso, existem vantagens estratégicas como o Porto de Natal, que ampliou o calado para 12,5m, e ganhará a construção do Terminal Marítimos de Passageiros (Obra do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento - para a COPA 2014) e a ampliação do terceiro berço de atração (obra do PAC2). Ainda estão previstos para o Porto o projeto de ampliação na margem esquerda do Rio Potengi.

É indispensável citar o  Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, cuja concessão foi realizada em 2011, teve o início de suas atividades em 2014. É o 1º aeroporto do Brasil a ser administrado em sistema de concessão à iniciativa privada.

Sua área total é de 15 milhões m², duas pistas para pousos e decolagens, possibilitando a operação de grandes aeronaves de passageiros e cargas, inclusive o Airbus A380.

 MELÃO 


 As exportações desse produto no Rio Grande do Norte totalizaram, em 2008, uma média de US$ 65 milhões, de acordo com dados do MDIC. Neste ano, a fruta já alcançou US$ 13 milhões em exportações, permanecendo como principal produto agrícola da pauta externa norte-rio-grandense, o que também contribui para colocá-la como cultura de maior expressão na economia regional, sendo sua produção destinada quase exclusivamente ao mercado internacional.

 Os números, no cenário nacional, corroboram os bons índices norte-rio-grandenses. Nos últimos anos, as exportações brasileiras desta fruta cresceram. Em 2005, o melão foi responsável por 20,7% do valor total das exportações brasileiras de frutas secas. Em 2008, o volume exportado chegou a 8 mil toneladas, com um faturamento de mais de US$ 44 milhões.
 
CASTANHA DE CAJU 


 Na pauta de exportações do Rio Grande do Norte, a castanha de caju é o segundo produto mais importante, ficando atrás apenas das exportações de melões frescos. Esta cultura teve grande impulso nas três últimas décadas, quando o aquecimento do mercado interno e externo fez surgir agroindústrias de beneficiamento de castanha espalhadas pelo Estado. A sua área de maior concentração abrange os municípios de Serra do Mel (maior produtor do RN), Mossoró e Areia Branca, na fronteira com o Ceará. 
 O Rio Grande do Norte apresentou em 2008 um saldo nas exportações da castanha de caju aproximado a US$ 45 milhões, sendo a produção estimada em mais de 8 mil toneladas de amêndoas e destinada a países como Holanda, Itália, Estados Unidos, China, entre outros. 
 BANANA 
 Outro produto que tem apresentado uma expansão significativa é a banana. Com mais de US$ 14 milhões alcançados com a exportação do produto em 2008, o Estado apresenta significativa produção apesar das fortes chuvas. Inicialmente tida como cultura de subsistência e voltada para o mercado interno, a banana vem modificando essa característica, passando a ser produzida em áreas irrigadas e consolidando-se como terceiro produto em importância do pólo fruticultor do Estado. 
 As demais culturas que utilizam a irrigação, como manga, mamão e melancia, têm apresentado resultados satisfatórios, com perspectivas de uma maior participação nesse ramo de atividade, voltado principalmente, para o mercado externo, somando o valor referente a US$ 64.993.158 milhões em exportações no ano de 2008.

AGRONEGÓCIO
BENEFÍCIOS FISCAIS

Tributação de 17% para 1,7%. Pagamento do ICMS antecipado transferido para o momento da saída nas operações com castanha de caju in natura e pedúnculo. 
Tributação de 17% para 11,9%. Redução de base cálculo do ICMS em 30% nas operações interestaduais com milho, farelo e tortas de soja, e de canola, DL metionina e seus análogos, amônia, uréia, sulfato de amônia, nitrato de amônia, nitrocálcio, MAP (Mono-amônio fosfato), DAP (Diamônio fosfato), cloreto de potássio, adubos simples e compostos e fertilizantes.